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A RIDESA
A Rede Interuniversitária para o Desenvolvimento do Sucroenergético, foi formada por um convênio de cooperação técnica entre dez Universidades Federais. Assim, as atividades de pesquisa da RIDESA são desenvolvidas e partilhadas entre todas as universidades, estimulando-se o intercâmbio de informações, de conhecimento e de resultados. Isso aumenta muito a capacidade e a abrangência nacional dos resultados da pesquisa e da inovação. Portanto, a Rede atua em nível nacional e, hoje, é o principal núcleo de pesquisa canavieira no âmbito do Governo Federal.
A definição da nomenclatura das variedades de cana-de-açúcar da rede RIDESA é utilizada a sigla RB “República do Brasil” que é registrada no Germplasm Committee of International Society of Sugar Cane Technologists – ISSCT. A numeração é seguida do ano de cruzamento e posteriormente do código referente à respectiva Universidade, que representa o local de seleção da variedade, conforme detalhado no Quadro 1, a seguir.
Quadro 1. Codificação por letras e números para os clones RB de Cana-de-Açúcar da RIDESA, 2015.
Para que estas novas variedades sejam criadas, a RIDESA conta com 79 bases de pesquisa, englobando Laboratórios das Universidades, Estações de Cruzamento, Estações Experimentais e Bases de Seleção, sendo essas últimas conduzidas em parceria com as empresas do setor canavieiro.
A RIDESA produziu 75 cultivares desde 1990, que somados com a cultivares liberadas pelo PLANALSUCAR, somam 94 variedades RB, produzidas em 45 anos de pesquisa em Cana-de-Açúcar. Atualmente, a rede responde por 68% da área total de cultivo com essa planta no Brasil.
