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BIOTECNOLOGIA NA RIDESA

Além do melhoramento convencional, os professores e pesquisadores das diferentes universidades federais que compõem a RIDESA também têm trabalhado com a biotecnologia da cana-de-açúcar, com o objetivo principal de apoiar as atividades de melhoramento genético e formar recursos humanos para trabalhar nessa importante área.

Entre as atividades que são desenvolvidas nessa área de atuação estão a cultura de tecidos vegetais, a transformação genética (transgenia), a biologia molecular (busca de genes de interesse biotecnológico, sequenciamento do genoma e do transcritoma) e a tecnologia dos marcadores moleculares.

Para congregar os professores, pesquisadores e estudantes que trabalham nessa área, foi criado em 2010 o Grupo de Pesquisa do CNPq “Biotecnologia da Cana-de-açúcar da  RIDESA” <dgp.cnpq.br/dgp/espelhogrupo/1478024296719594>. Esse grupo de pesquisa é liderado por professores da UFPR e da UFSCar e desenvolve pesquisas básicas e aplicadas divididas nas seguintes áreas:

  1. Caracterização e conservação do banco de germoplasma da RIDESA;

  2. Seleção genômica e plataforma de  genotipagem;

  3. Prospecção de genes em cana-de-açúcar;

  4. Tecnologia estruturante - vetores/promotores;

  5. Cultura de tecidos e transgenia.

 

Na área de marcadores moleculares, se destacam os trabalhos realizados pela UFSCar e da UFG. O desenvolvimento e genotipagem de marcadores SSR e SNPs em larga escala tem sido um dos objetivos das pesquisas na UFSCar e na UFG. Esses estudos visam incluir a seleção genômica na rotina do programa de melhoramento convencional. Além disso, a UFSCar está interessada na prospecção de genes associados a estresses abióticos, com ênfase na tolerância a alumínio.

A cultura de tecidos vegetais reúne técnicas de cultura in vitro em meio nutritivo, em condições assépticas, de células, tecidos ou órgãos de plantas, sob condições controladas de luminosidade e temperatura. No caso da  cana-de-açúcar, o principal uso da cultura de tecidos é na micropropagação da espécie para obtenção de mudas mais sadias de forma mais rápida. Nessa área se destacam os trabalhos da UFRRJ em Campos, no Estado do Rio de Janeiro, e da UFPR, que tem focado na regeneração de diferentes variedades e clones RB através da embriogênese somática, processo que é utilizado na transgenia da cana-de-açúcar. Pesquisadores da UFS, UFG e UFV também têm trabalhado nessa área.

A obtenção de plantas transgênicas também está no foco da área de biotecnologia da cana-de-açúcar. Para isso, a UFPR possui a infraestrutura e autorizações necessárias para obtenção e avaliação de plantas transgênicas de cana-de-açúcar. Essa Universidade vem desenvolvendo trabalhos de transformação de cana-de-açúcar visando, principalmente, estudar a expressão de diferentes genes para aumentar a tolerância a estresses abióticos, em especial, à seca. Assim como na UFPR, a UFSCar está envolvida na tarefa de compreender o comportamento in vitro das novas variedades RB para obtenção de cana transgênica.

Em março de 2014 foi inaugurado na UFSCar o Laboratório de Biotecnologia de Plantas que ampliou a infraestrutura da Rede para o desenvolvimento de trabalhos com biotecnologia da cana-de-açúcar nas suas diferentes áreas.

Recursos financeiros para o desenvolvimento dos trabalhos de biotecnologia da RIDESA têm sido obtidos através das seguintes instituições: FAPESP (Estado de São Paulo), CNPq, CAPES, FINEP, Banco do Nordeste e Petrobras, dentro de chamadas como o INCT-Bioetanol,  Bioen-FAPESP.

Entre os parceiros que tem trabalhado com as Universidades da RIDESA nessa área, temos o IAPAR, UNICAMP, USP-IQ, USP-ESALQ, EMBRAPA Agroenergia, EMBRAPA Clima Temperado e UFGD.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

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